quinta-feira, 25 de março de 2010

Kirka


O álbum editado em 1981 pelo cantor finlândes Kirka inclui uma versão de "A Gente Cresce Cresce" gravado anteriormente por Joel Branco.

SATEINEN PÄIVÄ (4.42)-A Gente, Cresce, Cresce-(säv. C.Paiao, san. R.Reiman, sov. A.Hyvärinen)

Sweden Music Ab

domingo, 21 de março de 2010

Dia Mundial da Árvore

UMA ÁRVORE UM AMIGO

Uma árvore, um amigo
que devemos bem tratar
um amigo de verdade
tão fiel como a amizade
que podemos cultivar.

Sabes que uma árvore

é um pouco de beleza
que protege a natureza
e purifica o nosso ar.
Dá-nos a madeira
e tanta coisa que fascina.
A cortiça ou a resina
mais a fruta no pomar.
Oh! Vamos fazer uma floresta
vem, plantar amigos uma festa
tão rica e modesta
vamos semear

uma árvore, um amigo... (refrão)

Sabes que uma árvore
é um bem de toda a gente
Não estragues o ambiente
não lhes sujes o lugar.

Vamos, vamos, vamos
defender a nossa vida
que uma árvore esquecida
pode às vezes ajudar.
Sim, vamos fazer uma floresta
Vem, plantar amigos uma festa
tão rica e modesta
vamos semear.

uma árvore, um amigo... (refrão)

http://lusografias.wordpress.com/2007/12/17/uma-arvore-um-amigo/

Single de Joel Branco editado em 1984 pela VECEMI - Música e Discos, Lda.
por ocasião do dia mundial da árvore, 21 de Março
contém duas canções da autoria de Carlos Paião ("Uma Árvore, um Amigo" e "Piquenique, Piquenique")

Direcção de orquestra e coros Shegundo Galarza
Coros - Elelmentos do Grupo Infantil da TAP
O Cangurik era a mascote do Nesquik

segunda-feira, 15 de março de 2010

Concerto no Soito

CONCERTOS MÍTICOS – CARLOS PAIÃO NO SOITO

Carlos Paião nasceu em Coimbra, no dia 1 de Novembro de 1957 e faleceu num acidente de viação, no dia 26 de Agosto de 2008, a caminho de um espectáculo em Penalva do Castelo, na antiga EN1. Carlos Paião, sobretudo a partir do momento em que conquistou o 1.º lugar no Festival RTP da Canção, passou a ser muito solicitado para espectáculos, essencialmente no mês de Agosto.

Poucos dias antes do seu abrupto desaparecimento esteve no Soito, onde proporcionou um dos melhores concertos a que tive oportunidade de assistir.

Esse concerto aconteceu no dia 7 de Agosto de 1988.

Carlos Paião era compositor, autor e intérprete das suas próprias composições. Era muito activo, sendo que em 1978 já tinha escritas mais de 200 canções, embora nenhuma tivesse sido gravada, ainda.

Os seus temas tinham muito humor, mas andavam muito longe daquilo que se convencionou chamar música pimba.

As Festas de S. Cristóvão, no Soito, no ano de 1988, tiveram como atracções Lena D’Água, Adelaide Ferreira, Carlos Paião, Jorge Fernando e José Cid.

Acompanhado pela Banda Pátria, que ainda hoje existe como grupo de baile, Paião interagiu muito bem com o (difícil) público do Soito, tendo conseguido cativar muito bem.

O seu principal reportório, no qual se incluíam êxitos como “Gá gago”, “Marcha do Pião das Nicas”, “Pó de Arroz”, “Zero a Zero”, “Cinderela” e outros, fez parte do concerto do Soito.

Carlos Paião, licenciado em medicina, nunca exerceu a profissão de médico, tendo-se dedicado totalmente às cantigas. Apesar disso era uma pessoa de muito bom trato e afável. Foi isso que demonstrou, também, no Soito, quando comeu no restaurante das Festas e foi “importunado” por um grupo de foliões, como se pode ver num vídeo que circula na internet.

Nessa mesma noite actuou a banda de Jorge Fernando, que tinha abandonado o fado (ele que foi guitarrista de Amália Rodrigues) para se dedicar à música ligeira.

Após a actuação da banda de Jorge Fernando, seguiu-se a actuação de Carlos Paião e a sua banda, no mesmo palco, onde estavam montados os dois sistemas de sonorização e instrumentos musicais.

No final do concerto de Carlos Paião, este resolveu chamar ao palco Jorge Fernando e a sua banda, para, todos em conjunto (numa espécie de “jam session”) interpretarem um tema da autoria do autor de “Play Back”. Confesso que já não me recordo de qual tema foi interpretado pelas duas bandas, mas ficou-me isso na memória. Este facto só comprova a grande humildade de Carlos Paião. Ao ter convidado para partilhar o palco com ele demonstrou que não pessoa para grandes vedetismos e que era capaz de ser solidário com a banda que actuou antes dele. Se se referir que o concerto de Jorge Fernando não correu muito bem, ainda teremos que aplaudir mais a atitude de Carlos Paião. Não são todos os artistas que fazem isso, já que as pequenas intrigas e invejas também fazem parte do meio artístico português.

Por acaso estava eu em Lisboa, quando ouvi, numa rádio, a notícia do acidente que vitimou Carlos Paião.

Não pude deixar de recordar que ainda há bem pouco tempo o tinha visto no Soito, num espectáculo fantástico.

Viva Carlos Paião!!

Por: Aristides Duarte Nova Guarda, 12/11/2008

http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idEdicao=154&id=9281&idSeccao=1931&Action=noticia

Imagem e video em Jornal Cinco Quinas