terça-feira, 25 de outubro de 2011

António Sala

António Sala apresentou a sua autobiografia «Memórias da Vida e da Rádio dos Afectos».

— O seu livro é sobre memórias. Qual a mais marcante?

— Todas, sem excepção, somos uma mistura de muitas coisas, de muitas memórias, de recordações, de histórias e de lições que a vida nos ensinou. Destacar uma é difícil, até porque seria injusto para todas as outras fazê-lo. Este é um livro aberto, que espelha o que sou, sem defesas, como aliás fiz em quase tudo ao longo da minha vida.

— E porque sentiu a necessidade de o escrever?

Há uma história por detrás deste livro. Era muito amigo do Carlos Paião. E como ele era médico perguntava-lhe muitas vezes o que devia fazer quando sentia determinados sintomas. Respondendo à sua pergunta, digo-lhe que senti a necessidade de escrever este livro não por estar em final de vida ou de carreira, não sei o que isso é, mas porque foram muitas horas na estrada, tantas que gostava de as ver eternizadas no papel. A palavra escrita tem outra força, o mesmo não pode dizer-se do que se diz na rádio ou televisão. Essas são palavras que se perdem no tempo...

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